Se Correa não esquece Reyes, a Colômbia tampouco esquece que ele é cúmplice das FARC

Publicado: 2011-03-07   Clicks: 1925

 

     Analisis del conflicto colombiano

    Tradução: Graça Salgueiro

     Ao se completar três anos da baixa do terrorista Raúl Reyes no Equador, o mandatário equatoriano, Rafael Correa, voltou a exteriorizar a insuperável dor pela perda de seu camarada e amigo, pilar da revolução socialista do século XXI na região. E para tanto voltou a agredir a Colômbia com a frase que, embora olhe para adiante, não esquece o ocorrido.

    Entretanto, Correa está bem correspondido porque a Colômbia tampouco esquece que Raúl Reyes entregou 400 mil dólares ao coronel Britto para financiar a campanha presidencial de Correa, e que esse dinheiro ou provinha do narcotráfico ou dos seqüestros. 

    A Colômbia tampouco esquece que nos três computadores e nas memórias USB externas achadas na guarida de Reyes na selva de Sucumbíos, em território equatoriano, a qual existia ali com a anuência de Rafael Correa, apareceram comprometedoras provas dos nexos narco-terroristas do boquirroto presidente equatoriano e alguns funcionários de seu partido Aliança País, tais como: 

    Um general equatoriano pró-terrorista de sobrenome Vargas, que depois foi embaixador do governo Correa na Venezuela, não só emprestava sua fazenda particular para alojar as FARC, como era e é um moleque de recados internacional das FARC.

   Uma deputada pró-terrorista de sobrenome Calle, co-partidária de Correa, foi a organizadora do segundo congresso da Coordenadora Continental Bolivariana em Quito. Ela era a sócia de um terrorista das FARC que depois apareceu exilada em Manágua, pois ficou viúva com a morte de Aizalla. E, além disso, tinha namoricos com Simón Trinidad, narco-traficante das FARC capturado em Quito.

   Por ordem expressa de Correa, o ex-ministro correísta Gustavo Larrea esteve várias vezes na guarida de Reyes para combinar de assassinar equatorianos que não se unissem ao movimento bolivariano das FARC e seus sócios, ou armar escândalos pelas fumigações na fronteira porque as FARC ficavam sem as receitas do narco-tráfico. Para completar, um funcionário oficial equatoriano subalterno de Larrea acabou relacionado com as máfias que ligam as FARC e as Bacrim, também com o conhecimento de Correa.

   Tampouco a Colômbia esquece que, presa da dor pela perda de Reyes, Correa ordenou às Forças Especiais do Exército equatoriano que, além de receber os cadáveres dos terroristas abatidos e as armas apreendidas em Sucumbíos, seqüestrassem os policiais colombianos que participaram da Operação Fênix e custodiavam os achados. Porém, graças a uma chamada de um informante, Uribe ordenou aos policiais que regressassem à Colômbia e deixassem a guarida como estava.

   Menos ainda esquece a Colômbia que Correa, em conchavo com o ex-ministro pró-terrorista Gustavo Larrea, tramitou na Nicarágua os asilos políticos de três mulheres das FARC sobreviventes do bombardeio, e que inclusive enganaram o governo colombiano sobre a verdadeira finalidade da passagem de um avião da Força Aérea Nicaragüense sobre o território colombiano.

   A Colômbia tampouco esquece o descaramento, o cinismo para mentir adornados com ódio e inveja de Correa contra Uribe na Cúpula do Rio em Santo Domingo, quando queria devorá-lo com o olhar porque Uribe teve a audácia de incursionar no santuário terrorista no Equador e dar baixa em seu sócio de projeto totalitário no continente.

   Muito menos ainda a Colômbia esquece o descaramento e a sem-vergonhice de Correa negando a realidade irrefutável de seus instintos obscuros, dizendo que os achados nos computadores eram invenção da CIA, ao mesmo tempo em que convidava o ditador cubano, Raúl Castro, a que oficializasse a polícia política comunista no Equador com os Comitês de Defesa da Revolução e exaltava o terrorista argentino Che Guevara. Uma vez mais Correa exteriorizou que não esquece a morte de seu cupincha, mas a Colômbia tampouco se esqueceu de que ele é um peão de Chávez, um sócio das FARC e um dissimulado bandido de colarinho branco, que ademais, é amigo e defensor de Khadafi.

 

 

Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido

Analista de assuntos estratégicos –

www.luisvillamarin.com

 

Obras  del coronel  Luis Alberto Villamarin Pulido

 

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